terça-feira, 27 de abril de 2010


Agricultura é o conjunto de técnicas utilizadas para cultivar plantas com o objectivo de obter alimentos, fibras, energia, matéria-prima para roupas, construções, medicamentos, ferramentas, ou apenas para contemplação estética.
A quem trabalha na agricultura chama-se agricultor. O termo fazendeiro (português brasileiro) ou lavrador (português europeu) se aplica ao proprietário de terras rurais onde, normalmente, é praticada a agricultura, a pecuária ou ambos.

O prefixo agro tem origem no verbete latino agru que significa "terra cultivada ou cultivável".

A ciência que estuda as características das plantas e dos solos para melhorar as técnicas agrícolas é a agronomia.

terça-feira, 20 de abril de 2010

biodiversidade e devastação

Biodiversidade ou diversidade biológica é a diversidade da natureza viva. Desde 1986, o termo e conceito têm adquirido largo uso entre biólogos, ambientalistas, líderes políticos e cidadãos informados no mundo todo. Este uso coincidiu com o aumento da preocupação com a extinção, observado nas últimas décadas do Século XX.

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Ela pode ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes em uma área definida. A biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados.

Refere-se à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, hábitats e ecossistemas formados pelos organismos.

A Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitatividade) dessas categorias. E inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementaridade biológica entre habitats (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Ela inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes.

A espécie humana depende da Biodiversidade para a sua sobrevivência.

Não há uma definição consensual de Biodiversidade. Uma definição é: "medida da diversidade relativa entre organismos presentes em diferentes ecossistemas". Esta definição inclui diversidade dentro da espécie, entre espécies e diversidade comparativa entre ecossistemas.

Outra definição, mais desafiante, é "totalidade dos genes, espécies e ecossistemas de uma região". Esta definição unifica os três níveis tradicionais de diversidade entre seres vivos:

diversidade genética - diversidade dos genes em uma espécie.
diversidade de espécies - diversidade entre espécies.
diversidade de ecossistemas - diversidade em um nível mais alto de organização, incluindo todos os níveis de variação desde o genético.
A diversidade de espécies é a mais fácil de estudar, mas há uma tendência da ciência oficial em reduzir toda a diversidade ao estudo dos genes.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Biodiversidade
Devastaçao da Biodiversidade:
Cientistas estão descobrindo que mesmo o baixo nível de exposição a pesticidas pode prejudicar a fundação imunológica na vida selvagem (como anfíbios, por exemplo). O especialista dos EUA, Dr. Kevin Zippel, declarou que a devastação das espécies de sapo hoje é comparável a extinções em massa dos dinossauros.

Atualmente mais de 1.800 espécies de anfíbios estão ameaçadas, com a crescente evidência de que muitas de suas doenças são provocadas por pesticidas.

O professor Vincenzo Girolami, entomólogo da Universidade de Padua, descobriu que mesmo baixos níveis de um neonicotinoide, um tipo mais novo de pesticida que se acreditava mais seguro à vida selvagem, ainda afetam animais como sapos e abelhas, já que máquinas de semear ou outros aparelhos misturam as nuvens de produtos químicos na atmosfera.

Morcegos também podem estar em declínio em decorrência da ação de pesticidas. Pelo menos um milhão deles morreram na América do Norte desde 2006, de uma infecção de fungos chamada síndrome de nariz branco. Agora, cientistas avaliam o papel dos pesticidas como contaminantes ambientais que suprimem o sistema imunológico dos morcegos.

Outro exemplo de uma prática que causa dano aos animais e à Terra é o uso de pesticidas químicos. Mais de 5 bilhões de libras de pesticidas são usados pelo mundo inteiro todos os anos, mas somente 10% destes produtos químicos podem atingir as áreas a que são destinados. O restante deles vai para o ar e as águas e está ligado à causa de problemas desde câncer em humanos e animais até à morte de zonas oceânicas.

Na Europa, um pesticida é a causa da morte de bilhões de abelhas do continente e outros fazem as cascas de ovos de pássaros ficarem mais finas, resultando na morte dos filhotes, já que as cascas racham e quebram antes de o bebê estar pronto para nascer.

Já que o cultivo vegano orgânico não usa pesticidas e não tem nada a ver com a criação de animais, nem com a produção de leite, nem com tipo nenhum de atividade prejudicial desse tipo, ele poderia ser chamado de prática da compaixão, alinhada com o céu, com os valores que repercutiram em tantas vias espirituais e ensinamentos religiosos. A dieta vegana orgânica é a melhor.

biosaferas,ecosistemas e biomas



As partes mais claras indicam a presença de regiões desérticas, com pouca ou nenhuma vegetação (ou seja, pouca ou nenhuma produtividade). Como exemplos, veja, da esquerda para a direita, o grande deserto central da Austrália, na Oceania, o deserto de Atacama no sudoeste da América do Sul e o deserto do Saara no norte da África.

No outro extremo, estão as partes mais escuras, cobertas por vegetação densa (altamente produtivas). Bons exemplos são as florestas tropicais do norte da América do Sul, do centro da África e do sudeste asiático, bem como as florestas temperadas altamente produtivas do sudeste da América do Norte.

Já no século passado, muito antes do uso de satélites, os exploradores começaram a notar que grandes regiões da terra possuíam vegetação semelhante, mesmo em continentes diferentes.

Começam então a aparecer classificações das grandes formações vegetais ou biomas da Terra.

Também desde o século passado, começaram a notar que as formações vegetais eram determinadas principalmente pelo clima, em especial, temperatura e a pluviosidade (quantidade de chuvas).

O Brasil é dono de uma das biodiversidades mais ricas do mundo, possui as maiores reservas de água doce e um terço das florestas tropicais que ainda restam. Estima-se que aqui está uma em cada 10 espécies de plantas ou animais existenteas.

litosfera,hidrosfera e atmosfera




A litosfera – ou crosta terrestre a camada sólida mais externa da Terra, e seu interior é constituído de materiais em estado pastoso. A litosfera tem cerca de 200 km de espessura. A parte interna do globo terrestre é composta por diversas camadas, com diferentes materiais. Cada uma delas possui temperatura e densidade próprias, o que traz implicações sobre a dinâmica interna da Terra, como as erupções vulcânicas e os terremotos.
Hidrosfera - A esfera das águas - rios, lagos e mares - que formam uma camada descontínua sobre a superfície da Terra Da hidrosfera da Terra que compreende os lagos, mares, rios e as águas subterrâneas as águas marinhas e salobras correspondem a 97,4% e os restantes 2,6% são água doce, o que mostra a imensidão das águas marinhas e consequentemente sua importância sob vários aspectos como fonte alimentar, meio de transporte, depósito petrolífero e de minerais, por exemplo.
Atmosfera - Camada de gases que envolve um planeta ou um satélite. A atmosfera (do grego atmós, gás; sphaîra, esfera) da Terra tem espessura estimada em 800 km. É formada por gases, principalmente o nitrogênio (78%), o oxigênio (21%) e o argônio (0,9%), e por gases menores, entre eles o vapor de água e o dióxido de enxofre, que totalizam apenas 0,1% do volume do ar atmosférico. A atmosfera contém também microrganismos e partículas sólidas, como cinzas vulcânicas e poeira.

terça-feira, 13 de abril de 2010

A crosta terrestre



A crosta terrestre é subdividida em crosta oceânica, de constituição máfica (com o nome de sima - minerais de sílica e magnésio) e crosta continental de constituição félsica (com o nome de sial - minerais de sílica e alumínio).
A crosta oceânica, com espessura de 7 a 10 km, é constituída essencialmente por basalto, enquanto que a crosta continental, com espessura de 20 a 70 km, é constituída majoritariamente por granito. A crosta oceânica é mais densa do que a crosta continental, por conter mais ferro em sua composição.
Estudos mostraram que abaixo da crosta a velocidade das ondas P aumenta bruscamente para 8 km/s, indicando a existência de uma descontinuidade composicional a esta profundidade. Esta fronteira denomina-se descontinuidade de Mohorovičić, e separa a crosta do manto. Este aumento brusco da velocidade das ondas sísmicas sugere que o manto é mais rígido e denso do que a crosta; o que é consistente com diversos dados petrológicos. O mecanismo que permite que a crosta menos densa flutue sobre o manto, tal como um iceberg flutua no oceano, é descrito pelo princípio da isostasia.
De fato, o conceito de mobilidade é relativo: uma rocha pode ser considerada dura e sólida para um observador humano, mas possuir um comportamento de fluido no longo prazo (centenas a milhares de anos). No manto, logo abaixo da litosfera, há uma zona de baixa velocidade das ondas sísmicas (entre 100 e 200 km de profundidade), situada no topo da astenosfera. Nesta zona as rochas encontram-se parcialmente fundidas (menos de 1%), uma vez que o aumento da temperatura nessa zona ultrapassa a curva de fusão de alguns minerais das rochas mantálicas.

O dia-a-dia na Idade Média


Já alguém imaginou o que seria viver, nem que fosse só por um dia, em plena Europa medieval? Se não, venham comigo.
Logo ao acordar tínhamos a certeza que o dia não ia correr nada bem. Levantávamo-nos de um monte de palha repleto de toda a espécie de insetos. Deitados ao lado de mais dez pessoas e de uma vaca que gentilmente nos cedia o leite para o pequeno-almoço. Saíamos de casa. Passávamos pelo tribunal do Santo Oficio para denunciar um vizinho, porque embirramos com ele porque estaciona sempre a carroça à nossa porta, e descíamos até à Baixa.
Como não havia bola, íamos até ao Terreiro do Paço assistir à queima das bruxas. Mandar umas pedras ao infiéis, incitar à morte por estrangulamento. Enfim, o costume.
Como não havia médico de família, íamos até ao curandeiro para nos livrar da peste negra. Duas horas de missa depois estávamos finos e íamos almoçar.
Chegados ao tasco começava a degustação. Uma malga de sopa que fazia parecer o bebedor dos cavalos um manjar dos deuses e um pão bolorento. Tudo isto acompanhado com uma garrafa de bagaço para ganhar força para a labuta diária.
Fosse qual fosse a vossa profissão, posso garantir que em nada se compara à vossa atual ocupação diária.
Para quebrar a rotina chegava o Verão. Em vez de ir de férias para Porto de Galinhas íamos numa digressão com os Templários. Partindo de Tomar às sete da manhã para chegar a Jerusalém pelas oito da noite uns meses depois. Com o extra de ir pilhando e violando tudo aquilo que nos aparecesse pela frente.
Como vêem os dias de hoje parecem bem mais agradáveis. E se não estamos satisfeitos com isso vamos sempre a tempo de mudar.



Digressão: Excursão.

Fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=digressão
http://velhojarreta.blogs.sapo.pt/18935.html

terça-feira, 6 de abril de 2010

O FUNCIONAMENTO DOS FEUDOS

Você já deve Ter visto em viagens, filmes ou livros, os grandes castelos medievais, construídos em pedra ou madeira, com fossas em volta da muralha e pontes elevadiças. Pense agora sobre eles : por que eram tão grandes e por que tinham tantas barreiras de proteção?
Durante o feudalismo, os castelos eram os locais de moradia dos nobres que eram os reis e rainhas, príncipes e princesas, condes e condessas, marqueses e marquesas. Eram considerados a parte mais importante do feudo, afinal, neles viviam os poderosos do lugar.
Essas construções tinham de ser muito grandes e seguras porque na idade média, eram muito comuns as guerras e invasões. Quando aconteciam, todos os habitantes do feudo que não fossem convocados para o combate tinham o direito de se refugiar nos castelos.
No entanto, não existia comforto. Pois depois da crise do império romamo e das invasões germânicas, a Europa empobreceu. O comércio diminuiu muito e havia poucos contatos com o oriente, onde se produziam artigos de luxo. O estilo de vida era simples e rude. Os conde e marqueses tinham fartura, mas pouco desfrutavam do conforto e do luxo.
Quando o feudo pertencia à igreja, o castelo tinha funções religiosa: podia ser um mosteiro, uma igreja, etc.
Havia outro tipo de moradias nos feudos: as aldeias. Nelas moravam os camponeses, em cabanas feitas de barro e palha, com o chão de terra batida e às vezes, nos fundos, um pequeno cercado, onde se criavam pequenos animais e aves.
O restante do feudo era composto pelos bosques e terras cultivadas. Para se obterem bons resultados do cultivo, essas terras eram divididas em três campos (que chamaremos de A,B e C), que a cada ano eram utilizados com fins diferentes, num sistema de rodízio. Enquanto o campo A não era utilizado, para o solo descansar, os outros dois produziam cereais. Por exemplo, o B produzia trigo e o C cevada. No ano seguinte, o campo A produzia trigo, o campo B produzia cevada, e o C descansava.
Uma parte desses três campos era chamada de reserva senhorial ela era cutivada durante alguns dias da semana pelos camponeses, e tudo o que nela produzia era destinado ao senhor do feudo.
Outra parte era chamada de reserva servil e divididas em faixas de terra. Cada camponês tinha uma faixa para cultivar nos campos A,B e C. do que ele ali produzia, uma parcela ficava para sua família, eoutra era entregue ao dono da terra
Como os condes e marqueses eram os controladores das terras, os camponeses tinham de obter autorização para morar nelas e cultivá-las. Para obter esse direito, eles se comprometiam a pagar impostos.
Na época do feudalismo, circulavam poucas moedas : os impostos eram pagos em produtos ou serviços.

feudalismo

A sociedade feudal era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).